quarta-feira, 15 de junho de 2016

Lei de Beto Albuquerque deve estimular 
aumento do número de doadores de sangue no país



No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado nesta terça-feira (14/06), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a necessidade de um aumento rápido de doações voluntárias.No Brasil, apenas 1,8% dos mais de 200 milhões de brasileiros doa sangue. De acordo com a OMS, um país precisa de, pelo menos, 3% a 5% da população como doadora para que não haja desabastecimento.

Autor da lei 13.289/2016, que institui o Selo Empresa Solidária com a Vida, o ex-deputado federal e vice-presidente nacional do PSB Beto Albuquerque acredita que, com a regulamentação da medida, o número de doadores de sangue deve aumentar no país. “A lei foi pensada para aqueles que são solidários e voluntários, mas têm dificuldades de emprestar seu apoio a quem precisa porque a burocracia ou má vontade em alguns casos nas empresas privadas não facilitam ou permitem a saída em horário de expediente”, explicou Beto Albuquerque.

Sancionada em maio pelo presidente em exercício, Michel Temer, a lei cria o selo para empresas que promovam a doação de sangue e o cadastro de seus funcionários como doadores de medula óssea.

A meta do Ministério da Saúde é ampliar o número de doações dos atuais 1,8% da população para algo em torno de 2,2% a 2,3% nos próximos cinco anos.

Na última semana, o titular da pasta, ministro Ricardo Barros, decidiu criar um grupo de trabalho para viabilizar o cadastro nacional dessas empresas que incentivam seus funcionários. Beto será um dos integrantes do grupo de trabalho. “Doar sangue é uma ato de amor à vida. Às vezes vamos ajudar os outros e em outras poderemos precisar dos outros”, declarou o socialista.

De acordo com a OMS, os 193 países que compõem a Organização das Nações Unidas, apenas 62 têm o total do seu fornecimento de sangue a partir de doadores voluntários, e 35 ainda dependem de doadores familiares e até mesmo de doadores pago em mais de 75% do seu estoque.

A organização avalia que, em muitos países, a procura excede a oferta e os serviços enfrentam o desafio de tornar o sangue disponível suficiente para o atendimento. Um suprimento adequado só pode ser assegurado por meio de doações regulares voluntárias e não remuneradas. 

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