segunda-feira, 20 de junho de 2016

Inauguramos, no dia 14 de junho, em Passo Fundo, RS, o centro de tratamento de câncer infanto-juvenil, no Hospital São Vicente de Paulo. É um Local específico para crianças que inclui sala de aula e professores municipais para não haver perda de aulas. Destinei R$ 800 mil em emenda parlamentar dois anos atrás. Hoje virou realidade! Sigamos ajudando a salvar vidas. Nosso próximo passo é a construção do Centro de transplante de medula óssea aqui no norte do RS.


quinta-feira, 16 de junho de 2016



Celebramos, hoje, 2 anos da Unidade de Transplante de Medula Óssea Pietro Albuquerque no ICDF. 129 transplantes já realizados!

Neste mês já somos 4.017.142 doadores de medula cadastrados no Registro Nacional! Se você não é doador, vá até o Hemocentro e cadastre-se!

Dona Eliane Bueno fez Transplante de Medula na Unidade Pietro Albuquerque no ICDF há 2 meses! Feliz da vida! ‪#‎2AnosUnidadePietro‬

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Centro Oncológico Infantojuvenil do Hospital 
São Vicente de Paulo é inaugurado


No final da tarde de ontem (14) foi inaugurado o Centro Oncológico Infantojuvenil do Hospital São Vicente de Paulo. A nova estrutura vai proporcionar o atendimento especial a crianças, jovens e adolescentes de 0 a 19 anos com câncer.

Conforme o presidente do Hospital São Vicente, Décio Ramos de Lima, a inauguração é um marco histórico. Ele destaca que a sede já está funcionando e disponibiliza equipamentos modernos e uma equipe médica especializada no tratamento de câncer.

O ex-deputado federal Beto Albuquerque também esteve presente na inauguração do espaço, que contou verbas de uma emenda parlamentar ainda do seu mandato. Beto destacou que a inauguração é muito importante, pois as crianças precisam de um espaço, e um atendimento especial, principalmente quando se trata de câncer.

Na oportunidade o prefeito Municipal Luciano Azevedo destacou também, que é um momento muito importante para a cidade e toda a região, e que deve ser muito valorizado. A população ganha mais uma estrutura para melhorar a qualidade de vida.

O novo Centro irá atender aproximadamente 2 milhões de pessoas, não só de Passo Fundo, mas de toda a região. Foram investidos 1 milhão e 200 mil reais. A nova sede funciona na Rua 15 de novembro 485, 4° andar ao lado da Pediatria.

Com informações da Rádio Uirapuru
Lei de Beto Albuquerque deve estimular 
aumento do número de doadores de sangue no país



No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado nesta terça-feira (14/06), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a necessidade de um aumento rápido de doações voluntárias.No Brasil, apenas 1,8% dos mais de 200 milhões de brasileiros doa sangue. De acordo com a OMS, um país precisa de, pelo menos, 3% a 5% da população como doadora para que não haja desabastecimento.

Autor da lei 13.289/2016, que institui o Selo Empresa Solidária com a Vida, o ex-deputado federal e vice-presidente nacional do PSB Beto Albuquerque acredita que, com a regulamentação da medida, o número de doadores de sangue deve aumentar no país. “A lei foi pensada para aqueles que são solidários e voluntários, mas têm dificuldades de emprestar seu apoio a quem precisa porque a burocracia ou má vontade em alguns casos nas empresas privadas não facilitam ou permitem a saída em horário de expediente”, explicou Beto Albuquerque.

Sancionada em maio pelo presidente em exercício, Michel Temer, a lei cria o selo para empresas que promovam a doação de sangue e o cadastro de seus funcionários como doadores de medula óssea.

A meta do Ministério da Saúde é ampliar o número de doações dos atuais 1,8% da população para algo em torno de 2,2% a 2,3% nos próximos cinco anos.

Na última semana, o titular da pasta, ministro Ricardo Barros, decidiu criar um grupo de trabalho para viabilizar o cadastro nacional dessas empresas que incentivam seus funcionários. Beto será um dos integrantes do grupo de trabalho. “Doar sangue é uma ato de amor à vida. Às vezes vamos ajudar os outros e em outras poderemos precisar dos outros”, declarou o socialista.

De acordo com a OMS, os 193 países que compõem a Organização das Nações Unidas, apenas 62 têm o total do seu fornecimento de sangue a partir de doadores voluntários, e 35 ainda dependem de doadores familiares e até mesmo de doadores pago em mais de 75% do seu estoque.

A organização avalia que, em muitos países, a procura excede a oferta e os serviços enfrentam o desafio de tornar o sangue disponível suficiente para o atendimento. Um suprimento adequado só pode ser assegurado por meio de doações regulares voluntárias e não remuneradas. 

terça-feira, 14 de junho de 2016

Quem doa sangue, doa vida, doa esperança, doa solidariedade. Façamos nossa parte. ‪#‎DoeSangue‬ ‪#‎DoeVida‬ ‪#‎DoeMedula‬ ‪#‎DoeÓrgãos‬


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Passo Fundo pode ter unidade de transplante de medula



Com intermédio do ex-deputado federal Beto Albuquerque, a unidade pode ser implantada no Hospital São Vicente de Paulo. O Projeto deve ser encaminhado ao Ministério da Saúde para a captação de recursos

Você já ouviu falar no Diário de Bia – Vencendo a Leucemia? Essa é uma página do Facebook que foi projetada para contar os conflitos de Beatriz Arantes, de 20 anos, para vencer a Leucemia Mieloide Aguda (LMA). Através da página, que já tem mais de 185 mil curtidas, a estudante de Publicidade e Propaganda que mora em São Paulo mostra que, apesar do caminho em direção da cura ser difícil, não se deve esmorecer: a esperança é a principal aliada nessa luta.

O diagnóstico veio no dia 30 de agosto do ano passado, quando ela começou a apresentar manchas escuras pelo corpo. A ideia de registrar os passos do tratamento, segundo a mãe, foi pensada pela quantidade de mensagens que a família recebia. Hoje, além de contar sobre as consultas, a página centraliza informações sobre a doença e reúne as palavras de carinho de quem está enfrentando a doença ou já perdeu um familiar ou amigo por conta dela.

Bia permaneceu muito tempo no hospital, recebeu transfusões de sangue e passou pelas sessões de quimioterapia. Ela deixou o hospital no final de março deste ano. Depois, veio a notícia que ela precisaria do transplante de medula óssea. “Achei que meu tratamento e os dias no hospital haviam acabado, pois é muito difícil passar por isso. Fiquei um pouquinho chateada e até chorei... Mas não estou triste. Deus sabe o que é melhor para mim”, escreveu no dia 11 de maio.

Quando se descobre uma leucemia, a probabilidade de que seja necessário o transplante de medula óssea é muito grande. No início do tratamento da Bia, toda a família foi chamada para um teste de compatibilidade e, de 25% de chances, ninguém é compatível. Encontrar um doador no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), cujos dados são cruzados automaticamente com o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme) tornou-se a única esperança. Dos mais de 3,7 milhões de doadores cadastrados e, com 0.001% de chance de haver um doador compatível, a Bia encontrou dois. “Você tem noção de como Deus é maravilhoso? Você tem noção do tamanho deste milagre”, questionou antes mesmo de saber se precisaria do transplante, que está marcado para o próximo dia 21.

A leucemia é uma doença maligna com origem nas células imaturas da medula óssea. A produção de glóbulos brancos fica descontrolada e o funcionamento da medula óssea saudável torna-se cada vez mais difícil, diminuindo progressivamente a produção de células normais. Assim como no caso de Bia, muitos pacientes precisam de um transplante para viver, que requer um tratamento que destrói a sua medula para o recebimento das células contidas na do doador.

Uma notícia tem animado as pessoas que enfrentam, já enfrentaram a leucemia ou que apenas olham com sensibilidade à causa: começaram os acertos para a implantação de uma unidade de transplante de medula óssea no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP). Numa reunião em Porto Alegre, entre o ex-deputado federal Beto Albuquerque, o médico Pablo Santiago, que é pediatra do setor de oncologia infantil do HSVP, Alberto Kaemmer, da Direção do Instituto do Câncer do HSVP e Cláudio Baumgarten, da Direção do Hospital Regina, em Novo Hamburgo, foi um definido calendário para apresentação do projeto, que será encaminhado ao Ministério da Saúde.

Essa possibilidade foi cogitada com a inauguração do Centro de Oncologia Pediátrica no hospital, que vai acontecer no dia 14 através de uma emenda parlamentar de Beto, que perdeu um filho pela leucemia e, desde então luta para aumentar o número de cadastrados no Redome. O ex-deputado é autor da Lei 11.930/2009, conhecida como a Lei Pietro, que instituiu a Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea, e a Lei 13.289/2016, que concede o Selo Empresa Solidária com a Vida às empresas que adotarem políticas para conscientizar e estimular os funcionários a doar sangue e medula óssea.

Beto afirma que tudo o que foi possível será feito para que o hospital possa fazer os transplantes, facilitando-os tanto para os receptores.  “Serei um parceiro incondicional do projeto e farei a interlocução com o Ministério para viabilizar a instalação dessa unidade na nossa cidade, que já é destaque na área da saúde”, enfatiza.

FONTE: DIÁRIO DA MANHÃ/PASSO FUNDO

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Adolescente que luta contra leucemia se prepara para olimpíada de matemática

Oziel, de 16 anos, que está internado em Campinas, conseguiu autorização especial para fazer, no hospital, prova de olimpíada de matemática


Centro Infantil Boldrini/ Divulgação
 Falante, sorridente, curioso e muito, muito estudioso. Essas são as características de Oziel de Oliveira Costa Junior, de 16 anos, que deixou a zona rural da cidade de Goiabeira – a 150 quilômetros de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, e a 400 da capital – para lutar contra uma leucemia mieloide aguda no Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP). Enquanto enfrenta o tratamento, o adolescente decidiu entrar em contato com a pedagoga do hospital, Cibelle Bittencourt, para verificar a possibilidade de participar da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) durante seu período de internação.

No fim de 2015, Oziel recebeu um diagnóstico de diabetes tipo 1. No início deste ano, o quadro clínico se agravou, com alterações significativas em exames laboratoriais e sangramentos na boca, o que levantou a hipótese até de dengue hemorrágica. “Primeiro, fui internado em Governador Valadares, mas lá não tem o tratamento. Depois disso, procuramos vários hospitais em Minas Gerais, porém acabei vindo para São Paulo”, contou o jovem.

Aluno do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual de Goiabeira, Oziel sonha com uma medalha de ouro nas olimpíadas de matemática, além de tentar uma vaga em curso de administração ou de medicina, no fim de 2017. O jovem, que recebeu o mesmo nome do pai, mora em um sítio, onde a família mantém pequena plantação para o seu sustento. No hospital, Oziel conta que sente falta de suas tarefas com as plantas e com os animais, mas diz que aproveita o tempo de internação para estudar. “Ontem, comecei a estudar depois do almoço e só terminei às 20h30”, contou.

Mas é quando se fala em matemática que o jovem se empolga de verdade: “Tudo o que falam que é conta, eu gosto. Fazer equação de segundo grau é diversão para mim. Faço o dever de casa não por obrigação, mas porque eu gosto”, disse. Hoje, sua rotina é divida entre sessões de quimioterapias e livros sobre a cama, com acompanhamento da pedagoga Cibelle. Oziel admite que gosta de assistir a alguns filmes, mas prefere aproveitar o acesso à internet para resolver questões do banco de provas da olimpíada.

O pai do garoto, Oziel de Oliveira Rodrigues, de 44, se enche de orgulho ao falar do único filho. Para a família, foi um momento muito difícil receber o diagnostico do menino. “Vê-lo melhorando e empenhado nos estudos nos dá alegria”, contou. “Ele sempre gostou de estudar. Nunca deu trabalho para ir à escola. Dava trabalho, sim, era para as professoras, porque vivia perguntando várias coisas que nem elas sabiam responder”, lembrou.

OBJETIVOS 
Em relação à competição, depois de seis participações, nas quais já recebeu duas menções honrosas (2012 e 2013), a meta do adolescente é o lugar mais alto do pódio. Para isso, já tem a garantia de fazer a primeira fase da 12ª Obmep, que ocorrerá no dia 7. As provas são realizadas pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e resolvidas nas escolas por turmas do ensino médio e do sexto ao nono ano do ensino fundamental. Segundo o regulamento do instituto, cada escola participante deve fazer a correção das avaliações e 5% dos alunos com as melhores pontuações são selecionados para a segunda fase da competição.

A coordenadora nacional da Obmep, Mônica Souza, contou que a escola de Oziel procurou o coordenador regional do Impa para contar sua história e revelar o desejo do estudante de participar. A situação inédita contará com a coordenação regional olimpíada em Campinas, que se responsabilizará pela aplicação e pelo envio dos dados do teste à escola. “Eles conversarão com a equipe médica para definir o melhor horário para o aluno fazer a prova”, explicou Mônica.

Para o oncologista pediátrico Amilcar Cardoso de Azevedo, que acompanha o adolescente há cerca de dois meses, o garoto tem total condição de participar da competição. “Ele já está na segunda fase do tratamento e responde muito bem. A expectativa é de que em breve possa ir para casa”, afirmou.
Caso o adolescente seja aprovado para a segunda fase, a coordenadora afirma que verificará as condições do momento para definir a melhor forma de atuação do instituto. “É muito bom saber que alunos, mesmo em condições adversas, buscam a participação e a superação. Acho que é um ótimo exemplo aos demais”, afirmou.

Enquanto isso...
Romerinho vai começar terapia
Passados 15 dias desde o embarque para a Califórnia patrocinado por uma campanha que bateu recorde de solidariedade, arrecadando R$ 800 mil em 20 dias, Romero Junio Silva do Espírito Santo, o Romerinho, de 16 anos, conclui os últimos exames para iniciar o tratamento no Hospital City of Hope. 

Pelo tom da voz na ligação, é possível perceber que ele mantém o otimismo de sempre. A hematologista Cláudia de Bessa Solmucci, que se tornou sua madrinha, acompanha de perto o garoto. A campanha segue agora com a meta de trazer para o Brasil a instituição em que ele está se tratando contra a leucemia linfoblástica aguda. Na página #somostodosromerinho, no Facebook, está aberto um abaixo-assinado virtual.